a nossa abordagem da Energia
Ainda que precificada como mercadoria (1,0 l de gasolina, 1,0 kWh de eletricidade, etc.), abordamos a Energia como um conjunto de fontes primárias e formas secundárias, as quais dão suporte à ampla diversidade das espécies de vida como hoje as conhecemos e ao bem-estar do homem. Por exemplo, sem a energia do sol, a fotossíntese não seria possível, nem toda a biomassa de ciclo econômico estaria disponível para conversão de energia, como a eletricidade, o calor, a energia mecânica, ou a química dos alimentos, etc. Igualmente, não haveria as regulagens do ciclo hidrológico, do qual promanam várias formas secundárias de energia s serem utilizadas pelo homem. Sem o equilíbrio energético, ou termodinâmico, da estufa, no interior da qual se encontra a Terra, as condições de vida se alteram e esgarçam, e, no longo prazo, extinguem-se.
Ante a irrevogabilidade das leis físicas, os depósitos e fluxos energéticos existentes na biosfera só se tornam disponíveis para o desenvolvimento econômico e o bem-estar do homem após sucessivos e complexos processos de extração, conversão, transporte, armazenamento e usos finais. O aumento populacional, a extensão, a irregularidade geográfica da sua distribuição e a dispersão dos centros de carga de diversas espécies (indústria, transporte, residências, agricultura, etc.), provocam efeitos termodinâmicos também irrevogáveis de perdas sucessivas, resultando numa energia útil final menor do que a inicial disponibilizada pela biosfera. A todo balanço de energia, necessariamente, está associado um outro de entropia. É a Termodinâmica.
Evidências científicas indicam exaustão progressiva da capacidade de autodepuração dos rejeitos entrópicos dos sistemas energéticos pela biosfera, os quais pressionam e rompem a resiliência do mosaico bio-geo-ecológico no qual as organizações humanas vivem. Essa entropia planetária também é indutora das mudanças climáticas. Nesse ambiente, os sistemas energéticos defrontam-se com profundos desafios tecnológicos, econômicos e regulatórios para suas implementação e operação.
Torna-se imperativa a prática do planejamento energético e a inserção de políticas interligadas de energia e socioambiental, as quais incentivem projetos de eficiência energética, intensificação do uso das fontes renováveis e de carbon capture, utilisation and storage (CCUS). Atualmente, esses projetos estão em expansão no Brasil e no mundo.
As tecnologias de CCUS criam uma ampla economia circular de captura e reciclagem ativa de carbono, reduzindo sobremaneira, por meio do geosequestro do CO2 no reservatório, as suas emissões para a atmosfera. Com a CCUS, a EOR-CO2 transformou o sistema energético do petróleo no maior sumidouro de carbono geosequestrado do mundo. Essas tecnologias apresentam o potencial global de extração de 375 bilhões de barris adicionais de petróleo e a estocagem geológica de 360 Gt CO2, nos próximos 50 anos. O sistema energético do petróleo passou a ter relevante colaboração na mitigação das mudanças climáticas. É notável.
Torna-se imperativa a prática do planejamento energético e a inserção de políticas interligadas de energia e socioambiental, as quais incentivem projetos de eficiência energética, intensificação do uso das fontes renováveis e de carbon capture, utilisation and storage (CCUS). Atualmente, esses projetos estão em expansão no Brasil e no mundo.
As tecnologias de CCUS criam uma ampla economia circular de captura e reciclagem ativa de carbono, reduzindo sobremaneira, por meio do geosequestro do CO2 no reservatório, as suas emissões para a atmosfera. Com a CCUS, a EOR-CO2 transformou o sistema energético do petróleo no maior sumidouro de carbono geosequestrado do mundo. Essas tecnologias apresentam o potencial global de extração de 375 bilhões de barris adicionais de petróleo e a estocagem geológica de 360 Gt CO2, nos próximos 50 anos. O sistema energético do petróleo passou a ter relevante colaboração na mitigação das mudanças climáticas. É notável.